sexta-feira, 8 de abril de 2016

Boletim Semanal 13/04/2016

Mensagem: Igreja vitoriosa - A igreja em oração

Igreja vitoriosa - A Igreja em oração
Atos 4:23-31

Graça e paz irmãs e irmãos em Cristo. Nós queremos refletir sobre uma igreja vitoriosa. Queremos ser uma igreja prevalecente neste mundo. Estamos com muitos desafios pela frente. Queremos ver conversões. Queremos multiplicar mais discípulos. Queremos multiplicar igrejas. Queremos gerar e enviar missionários. Queremos gerar mais líderes. Queremos multiplicar as células. Queremos concluir a reforma. Queremos construir um novo prédio. Precisamos de recursos de toda natureza.
Cada um de nós tem anseios pessoais e grandes desafios a enfrentar. Temos alvos para nós mesmos que parecem impossíveis. Como chegar lá?

A passagem aqui mencionada é um relato da perseguição que os apóstolos estavam sofrendo. Pedro e João foram presos e interrogados pelo Sinédrio, uma espécie de Supremo Tribunal Federal dos judeus nos tempos de Jesus que era composta de 71 membros, a saber, escribas, anciãos, membros das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia.
Pedro e João foram proibidos de falar de Jesus (Atos 4:18) e foram ameaçados (Atos 4:21). Preliminarmente gostaria de observar que: a)Após a cura do coxo e a pregação do evangelho, os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus prendem Pedro e João (Atos 4:1-4). O que podemos aprender? Os líderes e todas as pessoas que estão influenciando e frutificando sofrerão algum tipo de resistência. Estamos numa guerra, que apesar de vencida, ainda enfrentaremos batalhas e ataques. É como na batalha da Normandia, quando os aliados em 06/06/1944 invadem e vencem o exercito nazista naquele lugar ficando conhecido como o dia “D”. Ali a guerra foi ganha, mas houve outras batalhas até que o inimigo se desse por vencido. b)Pedro e João compartilham com a igreja as ameaças (Atos 4:23). O que podemos aprender? Devemos compartilhar com as nossas células e irmãos na fé acerca das resistências que enfrentamos.

Diante dos desafios que a igreja primitiva nas casas está sofrendo, as ameaças e proibições, bem como seus líderes sendo perseguido, qual é a reação mais sensata? O que podemos fazer diante dos desafios impostos a nós que relatei no início dessa mensagem? Vamos aprender com a igreja primitiva:

1.Uma igreja vitoriosa é unida em oração (v.24-28)
A igreja “unânimes, levantaram a voz a Deus...”. Perceba que é um cenário de guerra para a igreja primitiva. Apesar do expressivo número de convertidos, a igreja continua sendo minoria marginalizada. Os religiosos da época que detinham todo o poder político e as leis, não davam alternativa aos líderes e à própria igreja. O que fazer quando não se sabe o que fazer?
Unanimidade em direção ao Senhor – Há um ensinamento de Jesus que é muito claro. “Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá.” (Lucas 11:17). Essa expressão unânime é o mesmo que dizer: com uma mente, de acordo comum, com uma paixão. De 12 vezes que essa palavra aparece em Atos, 10 delas nos ajuda a entender a singularidade da comunidade cristã em seus primórdios. Ela é um composto de duas palavras no original que significam “impedir” e “em uníssono”. Denota tanto a força de um exército quanto a orquestra em perfeita harmonia. I. Como exército – a igreja tem soldados valentes. Como um só homem, em unidade no poder do Senhor ela avança sob a direção do general Jesus contra as portas do inferno. É a oração feita em concordância com o mais profundo anseio da alma da coletividade.  II. Como orquestra – Igual aos instrumentos tocados sob a direção de um maestro, assim o Espírito Santo harmoniza as vidas dos membros da igreja.
Perceba que o que regia a igreja primitiva era estar sob a direção do General e sob a condução do maestro Espírito Santo. A oração deles começa da seguinte forma: “Tu Soberano Senhor, quefizeste o céu, a terra, o amor e tudo o que neles há.” Quando não se sabe o que fazer, com unanimidade a igreja se volta para o Cabeça e soberano sobre todas as coisas. Eles reconhecem o propósito de Deus nas perseguições e adversidades e com o olhar nelas, é que eles oram. “teu propósito predeterminaram.” Não se trata de unanimidade na forma do que fazer, mas unanimidade em direção àquele que sabe o que fazer porque Ele é soberano sobre tudo e todos e que para tudo tem um propósito específico. A Romênia vivia debaixo de um regime comunista sob a liderança de Nicolae Ceausescu, bárbaro e assassino. Entretanto, Deus libertou a Romênia em apenas 10 dias. Deus usou uma igreja de 80 membros para desencadear essa revolução. Em 15/12/1989, a polícia secreta cerca a casa do pastor daquela igreja para expulsa-lo da cidade. Os 80 membros fizeram um cordão de isolamento em volta daquela casa e a polícia mandou buscar reforços. Todos os crentes da cidade se mobilizaram. A polícia chegou atirando em todos. Naquela mesma noite uma jovem saiu gritando pelas ruas: “Deus existe! Deus existe! Deus existe! Liberdade! Liberdade! Liberdade!” Aquele grito alcançou o coração da nação e em 25/12/1989 havia 100.000 crentes na capital romena lideradas pelos seus pastores que estavam na praça a plenos pulmões unânimes: “Deus existe! Deus existe! Deus existe! Liberdade! Liberdade! Liberdade!” e o regime caiu. Deus responde a uma igreja, a uma célula, a uma família unânime na oração, com a mesma paixão e que confia Nele como o grande condutor da história.

2.Uma igreja vitoriosa entrega a Deus seus desafios para não paralisar (v.29-30)
a)”agora, Senhor, olha para as suas ameaças...” (v.29). A igreja primitiva se viu ameaçada, porém, sua reação foi a mais correta. Ameaçar a igreja de Cristo é ameaçar o próprio Cristo. Pode alguém ameaçar a Cristo, o Cabeça da igreja? Você consegue perceber que não estamos sozinhos em hipótese alguma? Igreja, Deus tem me falado muito sobre fé nesses dias. Quando não há fé surgem o medo e a incredulidade. O sinédrio quisera paralisar os apóstolos e a igreja, ameaçando-os. A insegurança (que é estar dominado por algum tipo de medo), o medo, a ansiedade, a incredulidade são sentimentos que surgem quando de alguma forma nos vemos ameaçados e esses sentimentos têm o poder de nos paralisar, pois, são fatores incapacitantes. Logo pensamos que não somos capazes, que não conseguiremos e que não avançaremos. Quais são os desafios que você encontra hoje e se tornam fatores incapacitantes, ou instrumentos de paralisia? Se Jesus tivesse dado ouvido às ameaças e não ao Pai, os discípulos não seriam chamados, a igreja não teria se expandido e nós não estaríamos aqui. O que quero dizer? Se dermos lugar à incredulidade, à insegurança, e às ameaças, não teremos legado e não promoveremos a glória de Deus. Houve um homem de fé chamado Jorge Müller. Ele sustentou um orfanato com 2.000 crianças sem um tostão se quer. Certa vez um homem chamado Dr Pierson se hospedou no orfanato, ao passo que Jorge lhe disse que não havia nada o que comer na manhã seguinte. Jorge o convidou para orar e confiar na provisão de Deus. Na manhã seguinte a alimentação já estava suprida em abundância para todos do orfanato e ambos não sabiam como aquilo havia acontecido. Quando perguntando sobre como adquirir tamanha fé, Müller respondeu: 1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, chega-se a conhecer a Deus, por meio da oração; 2) Procurar manter um coração puro e uma boa consciência; 3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do qual ela seja fortalecida. Quais são as ameaças que você vê na sua célula? Falta de líder em treinamento? Falta de anfitrião? E no seu ministério? É a falta de recursos? É na sua vida? É a crise econômica? É o desemprego? Deus nos convida a viver por fé. Ele nos chama a caminhar de joelhos.
Em II Reis 6:8-23 podemos ler o relato em que o Rei a Síria manda um exército para capturar e matar Eliseu. Seu moço se desespera. Eliseu então lhe responde: “Não temas, porque mais são os estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos o moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” Vamos pedir ao Senhor neste dia: “Senhor, abra os meus olhos.”
b) “concede aos teus servos que anunciem com toda intrepidez a tua palavra”. (v.29) Outro elemento essencial nessa oração é o pedido que eles fazem. Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” João 14:13. Sugiro que você vá à Bíblia e leia o verso 12 também. A igreja primitiva ora a vontade de Deus e esse é o segredo. É vontade de Deus que sua obra prospere e avence. Mas, como saber a vontade de Deus? Como ter orações respondidas na direção da obra de Deus e não paralisar diante dos obstáculos e ameaças que surgem? Volto-me mais uma vez a Jorge Müller que uma vez questionado sobre isso, ao que respondeu: 1) Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no caso. De dez problemas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade; 2) Tenho um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero sentimento ou a uma simples impressão. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos; 3) Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra. É essencial que o Espírito e a Palavra acompanhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito, também, a grandes ilusões; 4) Depois considero as circunstâncias providenciais. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do seu Espírito, indicam claramente a sua vontade. 5) Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade. 6) Assim depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção.
Deus é a fonte de toda ousadia, intrepidez e coragem que você e eu precisamos. Deus é a fonte de todos os recursos que precisamos. Por isso, precisamos orar.

3.A igreja vitoriosa é cheia do Espírito Santo (v.31)
Deus quer uma igreja cheia do Seu Espírito. O que é uma igreja cheia do Espírito Santo? É uma igreja onde Deus habita (João 14:17). É uma igreja onde não há engano e não se esquece das palavras de Jesus (João 14:26). São crentes andando no Espírito com a visão de Deus e não dão lugar à carne (Gálatas 5:16). É um povo com intrepidez e que anuncia a Palavra de Deus. É um povo dominado pelo amor, pela alegria, pela paz, pela longanimidade, pela benignidade, pela bondade, pela mansidão e pelo domínio próprio (Gálatas 5:22-23). É uma igreja que fala das maravilhas de Deus a todos os povos (Atos 2:1-4). É uma igreja cheia de autoridade (Atos 4:8). A igreja primitiva foi cheia de autoridade porque cultivava uma vida de oração e fé, elementos essenciais para uma vida no poder do Espírito. Igreja de Cristo, dê lugar ao Espírito de Deus. Orem em suas células, orem em suas casas, orem todo o tempo! Orai sem cessar (I Tessalonicenses 5:17).

Rodrigo Rodrigues Lima

Pastor

Célula 06/04/2016



Boletim Semanal 06/04/2016

A fragilidade humana!

Tema: A fragilidade humana
II Coríntios 12:7-10

Amadas irmãs e amados irmãos, esta semana foi muito difícil para muitas pessoas da nossa comunidade e tem ainda tem sido muito difícil para muitos. Momentos de enfermidade, desemprego, dor, tristeza e dificuldades diversas. Irmãos, essas coisas revelam nossa fragilidade, ou seja, revelam do somos feitos, do pó da terra. Fala tanto da fragilidade do corpo quanto da alma. Nos falta literalmente força física e subjetivamente, nos falta força emocional. Falar dessa fraqueza é falar da realidade do ser humano e de toda a criação. Desde a queda de Adão e Eva assumimos essa condição. Essa fragilidade fala do nosso sofrimento. Alguns, por não saber lidar com o sofrimento chegam a tirar a sua própria vida. Outros se decepcionam com Deus e professam ateus diante do sofrimento. Há outro grupo de pessoas, e essas, dentro das igrejas em profunda crise, pois, não deixam de crer em Deus e frequentam a igreja, mas seus corações estão cheio de feridas, cheio de marcas de tanto sofrimento e não querem admitir que no fundo, estão mesmo é decepcionadas com Deus. Por isso, falar da fraqueza (fragilidade) e do sofrimento não é algo muito simples. É pisar em um campo minado de muitos corações. Por isso mesmo, falar de sofrimento é também falar de cura hoje. A cruz é o caminho onde Jesus escolheu se identificar com o nosso sofrimento, mas é também o lugar onde Ele escolheu curar nossas emoções e nos fazer enxergar os nossos sofrimentos com os olhos de Dele. Está escrito na Carta aos Hebreus: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hebreus 4:15
Antes de mais nada, é importante todos sabermos que temos um Deus amoroso e gracioso, que sabe que somos pó (Salmo 103:14).

1.O reconhecimento de nossa fragilidade gera humildade (v.7)
O apóstolo Paulo foi um homem que recebeu revelações do Senhor (II Coríntios 12:1; 6) e isso foi a sua glória. Ele teve o privilégio de ver a grandeza das revelações de Deus. Se olharmos na história bíblica todos os homens que tiveram profundas revelações de Deus enfrentaram algum tipo de sofrimento. Como é gostoso crescer nos dons, ministérios, se achar na obra de Deus e nas revelações de Deus. Entretanto, isso se configura em um perigo na nossa caminhada, se não nos mantivermos humildes. Você se lembra de que nos paradoxos de Deus, para crescer você tem que diminuir? O que se pode aprender com o sofrimento de Paulo?
I.Ao reconhecer sua fragilidade, Paulo se mantém imune à repulsão. Repulso é o contrário de empatia. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”Filipenses 2:5Pessoas que passam pelo sofrimento e por momentos que se vê sem força se identificam com o sofrimento e com a fragilidade dos outros se tornando mais sensíveis e solidárias. Quem sofreu o luto compreende e sabe como consolar alguém que sofre de luto. Quem sofreu com certa enfermidade compreende e sabe como consolar alguém com a mesma enfermidade. Jesus se compadece de nós porque Ele sofreu na carne o que nós sofremos hoje. Pessoas arrogantes não compreendem as outras.
II.Ao reconhecer sua fragilidade, Paulo se mantém imune ao orgulho. “Para que não me ensoberbecesse”. Tem um ditado que diz: “Deus não dá asa à cobra”. Se você nasceu de novo, Deus não lhe dará nada que o afaste Dele e lhe dará todo o necessário para que você permaneça próximo a Ele. A soberba precede a queda e a altivez de espírito a ruína. Provérbios. A maneira pela qual Deus nos mantém em equilíbrio com a nossa natureza é o espinho. O espinho nos fala da humanidade e da sua fragilidade. A cruz nos chama à RENDIÇÃO. A vida cristã só pode ser vivida por pessoas RENDIDAS A DEUS que desistem de viver pelos seus esforços, entretanto, o nosso EGO se torna inimiga. Quando estamos sofrendo corremos para a cruz e daquele que se fez frágil nos rendemos e nos mantemos humildes diante de Deus. Ficamos escandalizados com pessoas que crescem na vida com Deus, mas enfrentam algum tipo de sofrimento. Entretanto, não quero dizer qualquer tipo de sofrimento. Existem sofrimentos que nós causamos por nossas más escolhas e decisões, mas existem sofrimentos que nos fogem ao controle e desses quero lhe dizer que Deus tem um propósito. Ele está forjando Cristo em você.
Você já pensou na fragilidade de Jesus como homem indo à cruz? A lógica da cruz é que quanto mais me ponho diante da cruz mais conheço a Deus e quanto mais conheço a Deus, mais me pareço com Ele como Seu FILHO. A cruz é para o FILHO. Jesus é o filho de Deus! Você é filho de Deus? Então a cruz é para você também. A cruz gera humildade.
Pergunta 1: Como o sofrimento ajudou você a ser solidário com as pessoas?

2.O reconhecimento de nossa fragilidade gera intimidade com Deus (v.8-9)
A vida cristã só pode ser vivida por pessoas RENDIDAS QUE NEGARAM A SI MESMAS e que desistiram de viver pelos seus esforços. Como nos rendemos? Em oração! Quando Paulo se vê em sofrimento, em seu momento de fragilidade e fraqueza com aquele espinho na carne, Ele ora e pede que Deus afaste o mensageiro de Satanás. Ele pede três vezes! Aprendemos aqui que a oração é uma arma poderosa enquanto Deus nos aproxima Dele por meio de nossa própria fragilidade. O sofrimento nos ensina a orar. O espinho nos ensina a orar. A oração gera em nós atitude de submissão diante da fragilidade, pois, quando eu oro passo a discernir os propósitos de Deus. Percebemos nossa fragilidade não só na dor, mas diante de desafios ministeriais e na vida como um todo. Paulo e Silas presos oravam e cantavam. Por que Paulo estava preso? Porque estava fazendo a vontade de Deus. O que ele faz? Canta e ora porque ele estava ciente que tudo aquilo estava conforme o propósito de Deus. A intimidade com Deus cresce em meio ao sofrimento.
I.Algo está sendo gerado enquanto reconhecemos nossas limitações – O que Deus começou na sua vida antes do sofrimento e dos desafios gigantescos Ele vai cumprir. Devemos aguardar biblicamente a boa obra que Deus começou.
II.Deus está formando em nós – As portas que Deus abre e fecha, as perdas e os ganhos que ocorrem na nossa caminhada cristã e todo o mais tem a ver com o que Deus está formando em nós como um tapeceiro. Enquanto se entrelaça os fios fica tudo feio. Temos que ver pelo lado certo.
III.Deus está formando em nós – Deus está nos preparando para esta vida e para a vida eterna.
IV. Deus quer nos ensinar a visualizar o resultado do que está fazendo em nós – Há frutos para serem colhidos. O principal fruto a ser colhido é intimidade com Deus. Paulo ouve a Deus: “A minha graça te basta”. A intimidade nos leva a experimentar GRAÇA.
Deus está nos aperfeiçoando. Vejamos Hebreus 12:4-13 com ênfase para os versos 10 e 11. Deus nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.Pergunto: Qual é o pai que não quer que seu filho se pareça com Ele? Por isso corrigimos nossos filhos em amor, porque temos um padrão de moral e conduta que queremos ver em nossos filhos. Quando você contraria seu filho para o bem Dele, ele fica EXERCITADO PARA A VIDA. Deus está nos exercitando para a vida eterna. Para sermos parecidos com Ele. Ele está nos forjando. Isso aconteceu com Jesus! Vejamos Hebreus 5:7-9. Todos que passam pela prova saem fortalecidos. O povo de Israel entrou no deserto com a mentalidade de medo e escravidão. Saiu como guerreiro que sabia depender de Deus e fazia os povos em sua volta tremer. O chamado de Deus para o seu povo não mudou, mas seu povo mudou. Deus nos muda através da cruz para o estarmos preparados para o que temos de receber Dele. Até mesmo quando enfrentamos gigantes na terra prometida somos fortalecidos. Nosso coração se enche de confiança e fé em Deus.
Pergunta 2: Como a serenidade de outros cristãos durante o sofrimento aprofundou o seu respeito por essas pessoas?

3.O reconhecimento de nossa fragilidade humana produz poder e força (v.10)
Irmãos e irmãs, Paulo é louco ou há um mistério aqui! Paulo é masoquista? Ele gosta de sofrer? Ser cristão é gostar de sofrer? Claro que não! Mas, Paulo descobriu algo poderoso por meio do sofrimento, por meio desse reconhecimento de sua fragilidade!
Lembremos que Paulo é vaso de barro, limitado, impotente e fraco. Mas, ele entendeu a mensagem da cruz. Ele entendeu que o segredo da vitória é a rendição. O segredo de uma vida de poder e força estão na fraqueza, na impotência, no se submeter ao trabalhar de Deus enquanto descobrimos nossa fragilidade no sofrimento e quando nos vemos diante de desafios ministeriais e da vida como um todo! Para entendermos mais isso, vamos pensar no povo de Israel no deserto. Quando o povo de Israel atravessa o mar vermelho eles viverão quarenta anos no deserto. A passagem pelo mar vermelho representa para nós o sangue de Jesus fazendo divisão entre o Egito (que é a vida velha) rumo à terra prometida (a nova vida), mas tem deserto no meio para preparar o povo para a terra prometida. É no deserto que o povo conhece o poder de Deus mais de perto.
I.No deserto houve maná – É no deserto que somos alimentos pelo poder de Deus. O maná é o poder de Deus nos alimentando a alma, a vida, e sobretudo a fé. O povo foi alimentado pela fé no deserto.
II.No deserto tem nuvem durante o dia e coluna de fogo durante a noite – Nesse processo de libertação do Egito, daquilo que é velho e no processo de dependência de Deus, nos dias quentes do deserto tem nuvem de Deus protegendo e noites frias do deserto o povo foi guiado, protegido e aquecido pela coluna de fogo. É no deserto que experimentamos a direção, a proteção e o calor do Espírito de Deus sobre a nossa vida. É poder de Deus no meio da fraqueza! É poder de Deus.
Deus quer nos fazer carvalhos de justiça! (Isaías 61:1-3). O carvalho demora anos para crescer. Quanto mais temporais e tempestades enfrenta, mais forte e adulto se torna. Suas raízes se aprofundam de tal forma que os ventos e as tempestades não podem derrubá-la. As tempestades não apresentam para ela ameaças apenas desafio. Ela é uma árvore cheia de marcas, retorcida peças tempestades que enfrentou, mas é referência para geólogos para medir as tempestades que a floresta já enfrentou. Por isso igreja, Paulo tem prazer no sofrimento por amor a Cristo. Quando ele é fraco, então Ele é forte por causa do poder de Deus experimentado em sua vida.
Para concluir, abra a sua bíblia no Salmo 103. Vejamos o quão amoroso e gracioso é o nosso Deus.

Rodrigo Rodrigues Lima
Pastor